- Jorge Palma -
29/08/2008
A gente vai continuar
Tira a mão do queixo, não penses mais nisso
O que lá vai já deu o que tinha a dar
Quem ganhou, ganhou e usou-se disso
Quem perdeu há-de ter mais cartas para dar
E enquanto alguns fazem figura
Outros sucumbem à batota
Chega aonde tu quiseres
Mas goza bem a tua rota
Enquanto houver estrada para andar
A gente vai continuar
Enquanto houver estrada para andar
Enquanto houver ventos e mar
A gente não vai parar
Enquanto houver ventos e mar
Todos nós pagamos por tudo o que usamos
O sistema é antigo e não poupa ninguém, não
Somos todos escravos do que precisamos
Reduz as necessidades se queres passar bem
Que a dependência é uma besta
Que dá cabo do desejo
E a liberdade é uma maluca
Que sabe quanto vale um beijo
Enquanto houver estrada para andar
A gente vai continuar
Enquanto houver estrada para andar
Enquanto houver ventos e mar
A gente não vai parar
Enquanto houver ventos e mar
- Jorge Palma -
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VELUDOS
26/08/2008
Senti assim
Apenas a sensação de não sentir...
Foi assim que senti a tua presença.
Vazia, oca, desconhecida...
Melhor que sentir tristeza, pena, lágrimas.
Se calhar deveria...
Serei fria ?
Já não é tempo de grandes introspecções
Porém confesso...
Senti talvez um pouco daquilo a que se chama
Um gosto amargo...
Mas houve tanto doce à minha volta
Que nem me conseguiste arrancar uma careta
Só estas palavras..
Arranjadas em forma de poema.
Foi assim que senti a tua presença.
Vazia, oca, desconhecida...
Melhor que sentir tristeza, pena, lágrimas.
Se calhar deveria...
Serei fria ?
Já não é tempo de grandes introspecções
Porém confesso...
Senti talvez um pouco daquilo a que se chama
Um gosto amargo...
Mas houve tanto doce à minha volta
Que nem me conseguiste arrancar uma careta
Só estas palavras..
Arranjadas em forma de poema.
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Avesso do pano
25/08/2008
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