Que descuido...
a porta ficou aberta
E alguém entrou aqui neste lugar
Ouviu as minhas músicas
Vasculhou os meus livros
Deitou-se na minha cama
Deixou tudo fora do sítio
Porém, nada levou.
Olhei ao meu redor
E vi a flor que me puseste no cabelo
Num dia de Abril junto ao rio, lembras-te ?
Guardei-a no livro que me ofereceste
“Não há longe nem distância”
E agora estava ali caída no chão, sem pétalas
Sem forma de flor, sem ser como era...
Foi pouco o que eu perdi,
Mas era o que eu mais amava.
4 comentários:
bonito...
Bonito e sentido poema.
Intruso,
Muito obrigada.
mfc,
Muito obrigada pela tua passagem.
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