Sons dispersos
Pincelam o silêncio e
Denunciam a tua presença.
Estás a chegar...
Escuto o habitual rolar das pedras
Dos teus passos apressados
Num querer chegar,
Mas devagar...
Sinto o calor
Do fogo que pressinto.
Fixo o olhar no vidro e
Decifro os teus contornos
Com a mesma pressa de
Te ver chegar,
Mas devagar...
Eternos são os momentos de cada espera
Dos nossos encontros
Sem tempo
Para esta vontade imensa de te ver
Sempre a chegar,
Assim devagar...
Eudemim
2 comentários:
Bonito poema, num dia que andei d-e-v-a-g-a-r ou antes, tentei.
Bjos
Pierrot
Obrigada pela passagem d-e-v-a-g-a-r pelo pano.
Beijos daqui
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