Há dias em que acordo
no infindável degradê do cinza
E flutuo na incerteza de um tom certo.
Memórias levam-me
Às sombras do sombrio...
Quebram-me os sorrisos...
Tudo cinza...
Escuro ou menos escuro,
Mas cinza nublado,
Em tons de nevoeiro.
Descanso...
Caminho num outro sentido,
Viro as costas ao cinza.
Procuro o doce das cores...
Desperto...
Embrulho-me no mel dos encantos
E vou regressando aos tons coloridos
Pelo branco do cinza,
Rumo ao lugar
Onde se esconde o arco-íris...
Eudemim
Sem comentários:
Enviar um comentário